Com a projeção de transformar o milho produzido na região em biocombustível, uma comitiva de associados da Cooperativa dos Produtores Rurais da Bahia (Cooperfarms) esteve na quinta-feira (05), em Nova Marilândia (MT), visitando o parque industrial da ALD Bionergia.
Com DNA genuinamente mato-grossense, o empreendimento, com mais de 310mil m2, sendo de 17 mil m2 de área construída, surgiu da união de 24 produtores rurais.
Com foco nesta experiência, o grupo baiano, que também esteve na sede administrativa da companhia, em Tangará da Serra, procurou compreender a dinâmica da iniciativa e os gargalos enfrentados pelos produtores mato-grossenses na execução do projeto, que atualmente tem a capacidade de processamento superior a 4,3 milhões de sacas/ano, totalizando 113 milhões de litros de etanol. Além do biocombustível, a companhia também atuará na produção de ração, energia elétrica e DDG, material sólido, altamente proteico para o consumo do gado, resultante do processo de fabricação do etanol.
Segundo o associado Marcelo Leomar Kappes, conselheiro consultivo da cooperativa e integrante da comitiva, a ideia de construir algo semelhante no Oeste da Bahia, nasceu há alguns meses, após a visitação de investidores, atraídos pelo alto potencial da região na oferta da matéria-prima, no caso, o milho. “A ida ao Mato Grosso foi um pontapé para o amadurecimento do projeto dentro da cooperativa, e que, se viabilizado, ainda que através de uma parceria, mostra nossa capacidade exponencial também na industrialização”, pontuou Kappes.