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Quarta, 29 Abril 2020 19:00

Produtores suprem déficit na capacidade de armazenagem com silo-bags

Produtores suprem déficit na capacidade de armazenagem com silo-bags Foto: Arquivo Marcelino Kuhnen

Desde a safra 2018/2019, agricultores do Oeste da Bahia estão driblando os custos de produção e garantindo maior lucratividade no campo através de pool de compras articulado entre cooperativa e a indústria.

Se antes a preocupação era com o escoamento da produção, seja pela falta de estradas, o valor elevado do frete, a escassez de caminhões pela alta demanda da época ou ainda a falta de espaço para armazenar a safra dentro da propriedade rural, agora eles estão mais tranquilos, pelo menos, com o déficit na capacidade de armazenagem através da utilização de silo-bags, uma das grandes inovações da indústria do plástico para o setor agrícola.

Dados do departamento comercial da Cooperativa dos Produtores Rurais da Bahia (Cooperfarms) revelam uma crescente adesão de cooperados utilizando o material para a armazenagem de soja. O número de silos bolsas comercializados na safra 2019/2020 já ultrapassa 3,4 mil unidades, um acréscimo de 17% em relação aos pedidos da safra anterior, ou seja, mais de 685 mil toneladas de grãos deverão ser armazenadas no campo. Hoje, a área total de soja envolvendo os associados ultrapassa 581 mil hectares, 359 mil são de cooperados que aderiram ao pool de compras.

Para o agricultor Seiji Mizote, as vantagens são inúmeras e vão além de um mecanismo para fugir da volatilidade do mercado. “Adquirir o produto com um preço diferenciado e o melhor prazo para o pagamento, também favorecerem na tomada de decisão”, afirmou o cooperado. Mizote acrescentou ainda que a economia na propriedade representa em torno 14% por unidade de adquirida, ou seja, em moeda esse valor total ultrapassa R$ 18 mil.

Segundo ele, cerca de 30% da produção da leguminosa deverá ser armazenada em silo-bags. Nesta safra, o grupo cultivou aproximadamente 18,3 mil hectares de soja nos municípios de São Desidério e Formosa do Rio Preto.

Já para o cooperado André Joner, também de Formosa do Rio Preto, a armazenagem em silos-bolsas é uma alternativa que reduz o custo operacional e agiliza a logística da colheita. “O custo com este tipo de armazenagem se torna mais barato se comparado com os silos tradicionais, pois eu consigo armazenar o produto no próprio local da colheita, sem a necessidade do frete interno dentro da propriedade”, completou o Joner. O cooperado deverá armazenar 70% da produção de soja da área de 1,5 mil hectares, além da estocagem de 100% da safra de milho.

O último levantamento do Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), divulgado em fevereiro passado, revela que a região Oeste da Bahia registrou um incremento de 2,5% de área de soja, totalizando 1,620 milhão de hectares, sendo que a média de produtividade deve ficar em torno de 60sc/ha. Segundo a Aprosoja Bahia, a colheita da safra está na reta final, cerca de 90% da área plantada já foi colhida.

Pós-venda: A armazenagem em silo-bags é considerada uma alternativa segura, pois foi desenvolvida a partir de matéria-prima 100% virgem, criando uma atmosfera que inibe a entrada de oxigênio impedindo o desenvolvimento de pragas e insetos durante o armazenamento dos grãos. Apesar da garantia, uma das exigências da Cooperfarms com a indústria fabricante, foi em relação ao acompanhamento direto da equipe de pós-venda na instrutória técnica quanto ao manuseio do material através de minitreinamentos nas fazendas parceiras.

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