Pelo terceiro ano consecutivo, a Cooperativa dos Produtores Rurais da Bahia promoveu em Luís Eduardo Magalhães, o Encontro de Mulheres Cooperfarms. A ideia que nasceu no ano de 2017, com intuito de agregar valor aos negócios dos cooperados, através da integração das mulheres em um único movimento, reuniu na quinta-feira (14), mais de 120 mulheres, dentre as quais cooperadas, esposas e filhas de cooperados, colaboradoras e lideranças do agronegócio do Oeste da Bahia.
Segundo o presidente da Cooperfarms, Marcelo Kappes, visa estimular e formar um quadro social coeso, onde a mulher exerça sua liderança em todos os níveis da empresa. “O Encontro de Mulheres Cooperfarms já se tornou tradicional, seja pela adesão de novas inscritas, seja pelas temáticas propostas que evidenciam a importância da mulher dentro do negócio familiar”, disse. Ao recordar o elo entre a família e a essência da atividade agrícola e do cooperativismo, Marcelo destacou que “a mulher representa o equilíbrio dentro dos negócios familiares, seja pela disciplina, determinação e toque ímpar de carinho, que faz com que o negócio prospere”, defendeu.
Atualmente, a Cooperfarms conta com mais de 270 cooperados, desde pequenos, médios e grandes produtores e um número expressivo de 120 grupos familiares. A área de produtiva do grupo de associados ultrapassa mais de 600 hectares no oeste da Bahia e parte dos estados de Goiás, Piauí, Minas Gerais e Maranhão.
Os diferentes papéis da mulher
Com uma pauta voltada ao papel da mulher nas diversas frentes de trabalho, o encontro contou com a presença do psicólogo e diretor técnico da Safras & Cifras, Franco Cammarota Gerosa, consultor em governança e sucessão familiar de empresas rurais, abordando as ferramentas que garantam a continuidade e perpetuidade do negócio em grupos familiares.
Segundo ele, os acordos e protocolos familiares são “instrumentos que objetivam prevenir conflitos de interesses entre os sócios da sociedade familiar e membros de famílias empresárias, e ambos visam criar mecanismos que permitam a continuidade do empreendimento, preservar as relações empresariais e familiares, porém, abordam ângulos e abrangências diferentes”, disse.
Histórias de pioneirismo e sucessão
Ainda dentro da temática de processos sucessórios e de histórias que inspiram a presença da mulher no agronegócio, uma mesa redonda mediada pela engenheira agrônoma e coach, Ronara Lasmar e as convidadas, Maria Marchezan, Úrsula Epp e Elisa Zanella, encerrou a terceira edição do evento, que reflete o caráter amplamente participativo da Cooperativa.