O presidente da Cooperativa dos Produtores Rurais da Bahia (Cooperfarms), Marcelo Kappes, participou no sábado, (10), do Workshop Associativismo, Cooperativismo e Sindicalismo - As Organizações Sociais e a Gestão do Agronegócio, promovido pelo curso Técnico em Agronegócio da Rede e-Tec Brasil no SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), Polo Luís Eduardo Magalhães.

Junto com o presidente da Associação do Comércio de Insumos Agrícolas (Aciagri), Adilson de Campos, a presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Luís Eduardo Magalhães (SPRLEM), Carminha Missio e os representantes da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia e do Banco Sicredi, Odacil Ranzi e Maxuel dos Santos Jesus, respectivamente, Kappes destacou a importância e o papel da cooperativismo para a atividade agrícola no oeste baiano.

A Cooperfarms foi constituída em agosto de 2008, por um grupo de 22 produtores rurais com o intuito, inicialmente, de barganhar preço na compra de insumos agrícolas e na comercialização de grãos e fibra. Hoje, são mais de 270 cooperados, com campos de produção em seis estados brasileiros, totalizando uma área superior a 600 mil hectares, e um leque de serviços que dão suporte aos cooperados na tomada de decisão antes, durante e após o processo produtivo.

Segundo Kappes, o cooperativismo é um modelo de negócio constituído a partir da união de pessoas com interesses e necessidades comuns, que se unem democraticamente a fim de desenvolver uma atividade, objetivando benefícios econômicos e sociais. “É um caminho que mostra que é possível unir desenvolvimento econômico e desenvolvimento social, produtividade e sustentabilidade, o individual e o coletivo”, disse.

De acordo com a tutora do módulo Associativismo, Cooperativismo e Sindicalismo, Helenice Santos, o Workshop teve como objetivo “analisar na prática, como funcionam e como é a realidade na região de atividade agropecuária, como as organizações podem colaborar para o alcance de melhor qualidade de vida e como podem influenciar no desenvolvimento social e econômico no meio rural”,  pontuou Helenice.