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Quinta, 08 Mai 2025 10:00

Cooperfarms debate estratégias de mercado e destaca vantagens do modelo cooperativista em evento com especialista da Agrinvest Destaque

Cooperfarms debate estratégias de mercado e destaca vantagens do modelo cooperativista em evento com especialista da Agrinvest Crédito: Ascom Cooperfarms

A Cooperfarms realizou nesta terça-feira (06), em Luís Eduardo Magalhães, um encontro com o consultor de mercado da Agrinvest, Jeferson Souza, para discutir o cenário atual e as perspectivas para os mercados de soja e milho. O evento reuniu cooperados em busca de informações estratégicas para o planejamento da safra 2025/2026, com foco nos diferenciais proporcionados pelo modelo cooperativista.

Durante a palestra, Souza apresentou dados que evidenciam o avanço expressivo da agricultura brasileira nas últimas décadas. A produção de soja, por exemplo, cresceu mais de 240% nos últimos 25 anos, enquanto nos Estados Unidos o crescimento foi de apenas 14%. No entanto, ele alertou para os desafios que impactam a rentabilidade, especialmente na Bahia, onde os principais componentes de custo são os fertilizantes (26%), defensivos (19%), sementes (10%) e demais custos operacionais (45%). Ainda assim, a lucratividade da soja na safra 2024/2025 foi estimada em 55%.

Enquanto na produção de milho, o Brasil ocupa a terceira posição no ranking mundial, ficando atrás de Estados Unidos e China. Segundo Souza, o milho deixou de ser uma simples cultura de rotação para se tornar um ativo estratégico na geração de valor. A industrialização, segundo ele, é o caminho essencial para absorver o volume crescente da produção, ampliar a rentabilidade e gerar novas oportunidades econômicas. Nesse cenário, os associados da Cooperfarms já respondem por aproximadamente um terço da produção de milho no Oeste da Bahia, demonstrando a força da cooperativa no avanço da cultura na região.

Um dos principais pontos abordados foi o papel das cooperativas na competitividade do agronegócio. Souza destacou que as cooperativas agropecuárias contam com benefícios fiscais relevantes, como o regime tributário diferenciado de PIS e COFINS — um fator que proporciona ganhos diretos ao produtor, reduzindo a carga tributária efetiva.

Além disso, o modelo cooperativista permite melhor remuneração, já que os resultados da cadeia produtiva retornam para os próprios associados. A estrutura coletiva também estimula a agregação de valor por meio da agroindustrialização, amplia o acesso ao mercado e fortalece a sustentabilidade dos negócios. Em comparação com empresas privadas, as cooperativas oferecem vantagens como menor tributação, maior eficiência econômica e visão voltada para o desenvolvimento regional.

O consultor também alertou para uma tendência de alta nos custos dos fertilizantes, especialmente o fosfato monoamônico (MAP), em razão de restrições de exportação impostas pela China, concorrência com a indústria de baterias e redução das importações brasileiras. Na Bahia, o cenário é de planejamento antecipado: 72% dos fertilizantes necessários para a safra 2025/2026 já foram adquiridos, assim como 55% das sementes e 33% dos defensivos.

Segundo o presidente da Cooperfarms, Marcelino Kuhnen, a palestra integra um conjunto de ações da cooperativa voltadas a qualificar a tomada de decisão dos cooperados com base em informações atualizadas e de valor estratégico. “Nosso objetivo é apoiar o produtor associado com conhecimento de mercado, fortalecendo a competitividade no campo e impulsionando o desenvolvimento sustentável do agronegócio no Oeste da Bahia”, destacou.

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Fundada no ano de 2008, a Cooperfarms é o resultado do esforço coletivo de 22 produtores rurais em tornar a atividade agrícola sustentável frente aos desafios do mercado de insumos. Leia mais...

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