Com o início da safra de algodão, o monitoramento de pragas se consolida como uma ferramenta essencial para garantir a produtividade e a sustentabilidade das lavouras. Atenta a essa necessidade, a Cooperfarms promoveu, na última quarta-feira (11), um treinamento voltado para o monitoramento de pragas no algodoeiro, reunindo engenheiros agrônomos e técnicos da região de abrangência da cooperativa.
O evento teve como foco a capacitação em técnicas avançadas de monitoramento e controle de pragas, com ênfase no Manejo Integrado de Pragas (MIP). O objetivo é otimizar os resultados na produção de algodão, garantindo boas práticas que conciliem produtividade e responsabilidade ambiental.
Paulo Degrande, entomologista convidado e especialista no tema, ressaltou a relevância do monitoramento no contexto de uma safra bem-sucedida. “Sob a ótica da sustentabilidade, a prática eficiente de monitoramento de pragas gera benefícios claros para o produtor. O custo financeiro para sua adoção é amplamente compensador, com impactos positivos na economia, no meio ambiente e na esfera social”, afirmou Degrande.
Dados da última safra, divulgados pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), reforçam a importância de iniciativas como esta. Na Bahia, foram cultivados 345.431 hectares, resultando em uma produção de 691,4 mil toneladas de pluma. A área de sequeiro representou 71,68% do cultivo (247.609 hectares), enquanto a área irrigada foi de 28% (97.821 hectares). A produtividade média alcançada foi de 2.001 kg de pluma por hectare.
Rubens Shigueo, diretor comercial da Cooperfarms, destacou o compromisso da cooperativa com a capacitação técnica e a promoção de práticas agrícolas responsáveis. “Nosso papel vai além da comercialização de insumos e produtos. Acreditamos que o conhecimento técnico e a capacitação são essenciais para garantir a competitividade e a sustentabilidade dos nossos produtores. Este treinamento reflete nossa dedicação em oferecer soluções que contribuem para o sucesso da safra e o fortalecimento do agronegócio regional”, afirmou.