A décima terceira edição do Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas, realizado entre os dias 21 e 22 de novembro, em Salvador, contou com a representatividade da Cooperfarms. O evento, promovido pelo Sistema OCEB e pelo Comitê Elas pelo Coop BA, reuniu cerca de 100 participantes e teve como tema central “Diversidade, equidade e inclusão: desafios e oportunidades”, abordando questões para o fortalecimento da presença feminina no cooperativismo.
Na programação, oficinas interativas e painéis com relatos de mulheres sobre suas vivências, desafios, conquistas alcançadas e perspectivas para o futuro no segmento. Segundo a comissão organizadora, as temáticas e as experiências compartilhadas são fundamentais para o desenvolvimento de um cooperativismo mais inclusivo, com foco na promoção da equidade e diversidade no setor.
"O encontro tem como objetivo fortalecer a liderança feminina no cooperativismo baiano, estimulando o protagonismo das mulheres por meio da criação de comitês Elas pelo Coop nas cooperativas. Queremos garantir que as mulheres ocupem posições de liderança e influenciarem as decisões dentro das suas cooperativas", enfatizou Ially Carmo, superintendente do Sistema Oceb.
Desde 2017, a Cooperfarms conta com ações para incentivar a participação nas mulheres, a exemplo do encontro de mulheres. Atualmente, 47,62% do quadro colaborativo da cooperativa é constituído por mulheres e 44,44% dos cargos de chefia são coordenados por elas. O desafio para os próximos anos é aumentar esse número e envolver as cooperadas em cargos no Conselho de Administração e Fiscal.
A cooperada e coordenadora do projeto socioambiental da Cooperfarms, Silvana Kuhnen, ressaltou a importância de fortalecer as cooperativas enquanto entidades que não buscam apenas o crescimento econômico, mas também promovem a inclusão. “Ao fortalecer a participação das mulheres, estamos não apenas ampliando o espaço delas dentro das cooperativas, mas também garantindo uma atuação mais estratégica e transformadora. O cooperativismo é, acima de tudo, uma forma de incentivar e dar voz a todos, e a presença feminina é essencial para a evolução e sustentabilidade das cooperativas”, afirmou.