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Sexta, 27 Fevereiro 2015 14:19

PIB por pessoa no Extremo Oeste é maior que a média estadual

PIB por pessoa no Extremo Oeste é maior que a média estadual Divulgação

O Extremo Oeste da Bahia, região que se destaca pela produção agropecuária, possui um Produto Interno Bruto per capita (PIB por pessoa) maior que a média de toda a Bahia. São R$ 19,7 mil na região contra R$ 11,8 mil da média estadual. No Brasil, a renda média é de R$ 24 mil por habitante. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE referentes ao ano de 2013, os mais atuais.

“Isso pode ser explicado pela baixa densidade populacional da região, já que a renda per capita é obtida dividindo o PIB do local pelo número de habitantes. Além disso, o Oeste possui um PIB volumoso”, esclarece Joilson Souza, coordenador de Disseminação de Informações do IBGE. Ele acrescenta que outras regiões menos ricas comprimem a média do PIB estadual.


População
Em número de habitantes, a população do Extremo Oeste é de 591,8 mil, enquanto o estado da Bahia possui 14,1 milhões de habitantes. A população do Oeste corresponde a 4,18% da população baiana. O município mais populoso da região é Barreiras, com 141 mil habitantes, e o que possui menor volume populacional é Catolândia, com 3,2 mil habitantes.

Para Joilson Souza, merece destaque na região o município de São Desidério, com o maior PIB per capita de todo o Oeste – R$ 57.132,47 – reflexo também da baixa densidade populacional. São Desidério possui 28,9 mil habitantes e um PIB municipal de
R$ 1.652.328 – o terceiro maior entre as cidade do Extremo Oeste da Bahia.

Municípios
Além de São Desidério, outros municípios também se sobressaem no Extremo Oeste e contribuem para a geração de riquezas, como Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e Formosa do Rio Preto – os quatro mais ricos.

Barreiras é o município mais populoso, com 141 mil habitantes em 2013. De acordo com o professor de economia e coordenador de estatística da SEI (Superintendência de Estudos Econômicos da Bahia), Urandi Freitas, a cidade é conhecida como centro comercial, industrial e agroindustrial, cultural e político da região. “Nos últimos anos, Barreiras foi uma das cidades médias que mais cresceram no país. O município tem a territorialização do capital por ser um polo do Oeste Baiano, centro de acumulação e concentração humana e, principalmente, de capital fixo”, destaca.

Ainda segundo Urandi Freitas, o município sedia importantes escritórios de fazendas como Horita, Busato e Misotte, além da multinacional Cargill e filiais da John Deere e da JCO fertilizantes. Barreiras agrega ainda pequenas indústrias, grandes mercados, além de um aeroporto e agremiações sociais como Aiba (Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia) e a Abapa (Associação Baiana dos Produtores de Algodão). Barreiras possui o segundo maior PIB
do Oeste , R$ 2.443.616, com destaque para o setor de serviços, que representa 54,4% da soma de riquezas, seguido pela agropecuária, 20,5%.

Destaque
Em produção de riquezas, o município que mais se destaca nessa região em número de PIB é Luís Eduardo Magalhães, com R$ 3.560.633. O professor de economia refere-se à cidade como “terra de oportunidades”. “As ações promovidas com o objetivo de atender às necessidades da agricultura moderna, cada vez mais em expansão pelos cerrados brasileiros, culminaram no surgimento deste novo território, configurado sobre a lógica do capital estrangeiro do agronegócio.

Os investimentos e a produção lhe renderam vários títulos, como ‘capital do agronegócio’ e ‘eldorado’, o que acabou atraindo um número cada vez maior de pessoas em busca de melhores oportunidades”, analisa Urandi Freitas.

Atualmente, Luís Eduardo Magalhães é sede de indústrias como Galvani, Case, John Deere e Bunge Alimentos.

Grandeza
O título de quarto município mais rico da região cabe ao maior em termos de área territorial da Bahia – Formosa do Rio Preto, com 16.300 km² de extensão. Com população estimada em 23,1 mil habitantes, Formosa acumula um PIB de R$ 951.584, com destaque para a agropecuária, que representa 63,5% da soma de riquezas (R$ 604.137), seguida do setor de serviços – 30,1% do PIB (R$ 286.095).

Outros números também mostram a grandeza do município para a economia do Extremo Oeste baiano: é o quinto maior produtor de soja do Brasil e o primeiro do estado da Bahia; quarto produtor baiano de arroz, décimo produtor baiano de milho e segundo produtor estadual de algodão.

Fonte: Correio 24horas

 

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