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Sexta, 31 Mai 2024 11:34

Cooperfarms promove debate para verticalizar a cadeia produtiva no Oeste da Bahia

Cooperfarms promove debate para verticalizar a cadeia produtiva no Oeste da Bahia Divulgação ASCOM Cooperfarms

Na sexta-feira (24), a Cooperativa de Produtores Rurais (Cooperfarms) reuniu cooperados e interessados do setor para discutir a sustentabilidade da cadeia produtiva do Oeste da Bahia. Com foco na emergente necessidade de verticalização da produção agrícola, o evento destacou propostas e estratégias para impulsionar o desenvolvimento regional.

O palestrante convidado, Airton Spies, ex-secretário da agricultura de Santa Catarina, trouxe à tona a importância da adoção de negócios baseados na economia de dois ciclos, combinando produção vegetal com proteína animal. "A verticalização das cadeias produtivas de grãos com a produção de carnes de aves, suínos e bovinos não apenas aumenta a densidade econômica, mas também gera mais riquezas para os envolvidos", destacou.

Segundo ele, a oferta mundial de alimentos está se deslocando dos países desenvolvidos para os emergentes, ricos em recursos naturais como a América Latina e o Leste Europeu, e que a demanda está migrando dos países ricos para os emergentes e populosos, em acelerada industrialização.

“Neste cenário de grande expansão na demanda mundial, com destaque para carnes e lácteos, as cooperativas representam a melhor estratégia para a agroindustrialização, agregação e o compartilhamento de riquezas”, afirmou.

Potencial regional:  Dados preliminares extraídos do modelo desenvolvido na fazenda do cooperado Airton Goergen, que investe na produção de aves de corte como uma alternativa de ativos da propriedade, revelam números impressionantes para a implantação de uma indústria de abate e processamento de frangos.

Com base na operação anual de 280 dias, o frigorífico suportará o abate diário de 180 mil frangos, ou seja, uma produção anual de carne de 108,86 mil toneladas

“Essa operação não apenas alimenta o mercado com uma quantidade significativa de carne de frango, mas também irá impulsionar a economia local através da criação de empregos. Somente no frigorífico, serão gerados 2 mil empregos diretos, além de outros postos de trabalho com empreendimentos relacionados à atividade, como granjas de matrizes para produção de ovos férteis, incubatórios e fábricas de rações”, detalhou Spies.

Para o diretor executivo da cooperativa, André de Oliveira, a proposta regional é particularmente muito interessante. “Considerando as informações levantadas e apresentadas, apenas 19 cooperados, com o mesmo perfil do cooperado Goergen, já conseguiriam viabilizar a iniciativa”, comentou.

Uma segunda alternativa, também em operação, apontou para a produção de suínos. Ambas propostas voltam para a pauta da cooperativa durante a Bahia Farm Show, que acontecerá de 11 a 15 de junho, em Luís Eduardo Magalhães, quando Spies apresentará os estudos de viabilidade para as atividades.

Avanços:  Para aproveitar essa oportunidade, o ex-secretário sugere que o primeiro passo será a necessidade de organização das cadeias produtivas por meio da integração vertical e contratos, seguido da contínua incorporação de inovações tecnológicas e parcerias estratégicas com outras cooperativas através da intercooperação”, orientou.

“O agronegócio brasileiro é um campo fértil para o empreendedorismo e inovações tecnológicas, e que onde há um cooperativismo forte, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) tende a ser mais elevado”, concluiu.

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Fundada no ano de 2008, a Cooperfarms é o resultado do esforço coletivo de 22 produtores rurais em tornar a atividade agrícola sustentável frente aos desafios do mercado de insumos. Leia mais...

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