O setor de fertilizantes desempenha um papel fundamental no desenvolvimento agrícola do Brasil, impulsionando a produtividade e a eficiência das lavouras em todo o território.
Entretanto, em 2022, a crescente alta no preço dos fertilizantes virou alvo de grande preocupação dos produtores brasileiros, sobretudo porque, em meio a retração da economia, devido ao Covid-19, a Rússia, principal exportador do insumo, entrou em guerra contra a Ucrânia. Agora, em 2023, o cenário indica uma condição pouco mais confortável.
Apesar da trégua no preço do insumo, o mercado continua complexo e no radar estratégico da Cooperfarms. Com intuito de driblar obstáculos e orientar os produtores associados sobre o comportamento do mercado e o melhor período de compra, a cooperativa trouxe na última terça-feira (23), em parceria com a StoneX Brasil, o especialista em mercado e engenheiro agrônomo, Rafael Yamamoto.
Segundo ele, um dos principais obstáculos ainda é a dependência de importações. “O Brasil importa a maior parte dos fertilizantes consumidos, o que torna o setor vulnerável às oscilações dos preços internacionais e à volatilidade cambial”, disse Yamamoto, integrante da Ferti-Focus, uma ferramenta modular da StoneX Brasil que foca a gestão de custos NPK.
Ainda, segundo ele, essa dependência também coloca o país em desvantagem competitiva, já que os custos logísticos e tarifários afetam diretamente a lucratividade dos produtores rurais.
O bate-papo coordenado pelo Departamento Comercial aconteceu em formato híbrido e reuniu um grupo expressivo de cooperados e consultores.