A Cooperativa de Produtores Rurais (Cooperfarms) encerrou na última terça-feira (13), a agenda de encontros técnicos para o ano, iniciativa desenvolvida pelo departamento comercial e o comitê técnico para levar informação gabaritada até o cooperado.
O fechamento contou com a presença do pesquisador e professor da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), Robinson Osipe, que desde a quinta-feira passada (08), esteve a campo conversando com cooperados e analisando as práticas de manejo adotadas nas lavouras da região.
Osipe, admirador da teoria de trofobiose elaborada pelo biólogo francês Francis Chaboussou, que afirma que todo organismo vegetal fica vulnerável à infestação de pragas e doenças quando excessos de aminoácidos livres e açúcares redutores estão presentes no sistema metabólico, ressaltou que isso ocorre quando a planta não está bem nutrida ou passando por algum tipo estresse.
“Só o herbicida não resolve. É preciso adotar diferentes métodos para aliviar a pressão dos herbicidas e consequentemente quebrar o avanço da resistência de plantas daninhas”, alertou.
Para diminuir o avanço curva da resistência, o alerta do pesquisador vai para adoção e alternância dos mecanismos de ação dos herbicidas aplicados em pré-emergência, prática já adotada por muitos cooperados. “Hoje, expressivo número dos associados da cooperativa já aderiu ao uso de pré-emergentes em 100% da área, enquanto no Brasil a média fica em torno de 25%”, exemplificou.
Para o diretor comercial, Odair de Aguiar, a iniciativa voltada com exclusividade aos cooperados, consultores e gerentes, torna a atividade agrícola mais sustentável com menos riscos de perdas e maior assertividade no manejo. “Nosso objetivo é que produtor cooperado otimize ao máximo os custos de produção e construa lavouras com alta performance”, enfatizou Aguiar.