“Dois dias de muito aprendizado”. Essa foi a definição conjunta da supervisora financeira, Graziela kowalski e da analista contábil, Franciele Magni, colaboradoras na Cooperativa dos Produtores Rurais da Bahia (Cooperfarms) sobre a participação no intercâmbio de boas práticas de gestão, na cidade de Chapecó, em Santa Catarina, entre os dias 26 e 27 de setembro.
Integrantes de uma comitiva baiana formada por representantes dos ramos agropecuário, transporte e de saúde, elas visitaram três cooperativas catarinenses reconhecidas pelo Prêmio Sescoop de Excelência de Gestão ou que utilizam o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC), como ferramenta de gestão.
A visita começou pela Cooperativa Central Aurora Alimentos nas instalações da fábrica de abate de suínos, e seguiu para uma cooperativa singular do grupo, a Cooperativa Regional Alfa (Cooperalfa), com mais de 17 mil famílias associadas e quase 3 mil funcionários. Com atuação nos segmentos de fomento e comercialização da produção agropecuária de seus associados: milho, soja, trigo, feijão, suinocultura, avicultura e leite; produção de sementes, rações e suplementos; industrialização de trigo, soja e milho; rede de supermercados, lojas agropecuárias e postos de combustíveis, a Cooperalfa tem mais de 80% da base associativa formada por agricultores familiares. O encerramento foi na Cooperativa Unimed Chapecó, vencedora em 2015, do Prêmio de Excelência de Gestão na categoria Prata, consagrando-se naquela edição, uma das 17 melhores cooperativas do Brasil, segundo o Programa.
O intercâmbio, organizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado da Bahia - Sescoop/BA, fez parte da agenda de cooperativas baianas que aderiram ao PDGC, - uma iniciativa do Sescoop nacional executada com o apoio da Fundação Nacional de Qualidade (FQN), que visa promover mudanças significativas na gestão e na governança cooperativista, de forma simples, prática, orientada e de baixo custo, melhorando a atuação das cooperativas, em termos de planejamento, execução, controle e aprendizado.
Para a analista contábil, Franciele Magni, a ida à Chapecó foi um “gás” para a implementação de novas ações na Cooperativa. “Foi uma oportunidade única. Voltamos entusiasmadas com a troca de experiência, agora é filtrar o melhor de cada modelo visitado e adaptar ao nosso”, ressaltou Magni. Esse é o quarto ano que a Cooperfarms adere ao PGDC.