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Quinta, 27 Agosto 2015 23:42

Palestra discute fisiologia do estresse de plantas

Segundo um trabalho realizado pelo pesquisador americano Fred E. Below, publicado em 2008 na revista Growing Point, o clima ainda é o principal influenciador na produtividade das lavouras com 28,3%. Entretanto, os elementos que mais pesam e que juntos representam 45,6% são fatores de controle do agricultor, como fertilização e material genético.

O assunto foi pauta da segunda reunião técnica promovida na terça-feira, 25/08, com o apoio da UPL Brasil. O manejo na fisiologia do estresse de plantas foi apresentado pelo engenheiro agrônomo, Ricardo Teixeira.

Segundo ele, três principais fatores definem a produção dos cultivos: fatores genéticos, adaptação ao meio de cultivo e potencial produtivo; tratos culturais, controle fitossanitário, podas, irrigação e nutrição e terceiro é fator ambiental, tais como: condições climáticas, local de cultivo, solo, substrato ou solução hidropônica.

“Os fatores ambientais e os tratos culturais contribuem positivamente ou negativamente para que a carga genética possa se expressar e atingir o máximo em volume e qualidade, porém a escolha das variedades a serem cultivadas em determinadas situações podem afetar muito mais do que os demais fatores, pois esta será adequada conforme a “capacidade” genética de adaptação às condições de cultivo. Após a escolha da variedade correta, os tratos culturais podem ser gerenciados corretamente para adaptar as exigências das variedades e os fatores ambientais podem ser “trabalhados”, porém aqui temos um grande problema, pois esses fatores não podem ser totalmente controlados, o que acarreta alterações no metabolismo das plantas e diminuição do potencial produtivo”, explicou Teixeira.

A duração, severidade e frequência com que um estresse é imposto, bem como os órgãos e tecidos afetados, estádio de desenvolvimento e o genótipo, também influenciam a resposta das plantas ao estresse. De acordo com Teixeira, as situações de estresse são diversas, tanto internas quanto externas, como energia solar, dióxido de carbono, água, minerais, temperatura, comprimento do dia, gravidade e hormônios vegetais. “Quando há estresses relacionados aos hormônios o vegetal pode apresentar diversos efeitos estressantes, como redução da mobilidade de alguns nutrientes que por sua vez geram inúmeros problemas pela deficiência desse nutriente”.

Para combater e prevenir os efeitos causados pelo estresse e diminuir as perdas, o pesquisador sugere o uso de precursores hormonais a base de Ascophillum nodosum que auxiliam a planta na produção de compostos de forma equilibrada, estimulando o metabolismo (produção de energia), regulando a abertura e fechamento de estômatos, ajudando na formação e conservação da clorofila, no desenvolvimento foliar e na extração de água e nutrientes.

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