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Sexta, 31 Julho 2015 01:15

Encontro técnico sobre mosca branca reúne 115 cooperados

Os danos econômicos causados pela alta incidência de mosca branca em áreas agrícolas na região têm preocupado os departamentos técnico e comercial da Cooperfarms, principalmente quanto ao manejo da praga.

Com intuito de levar aos produtores mais informações sobre os hábitos da nova praga e de orientá-los para um controle eficiente, foi promovido na última terça-feira, 28/07, uma reunião-técnica sobre o manejo da mosca branca no sistema de produção, com o pesquisador Massaru Yokoyama. Esse foi o primeiro de uma série de encontros que a Cooperativa promoverá no decorrer do ano, envolvendo cooperados e especialistas, para tratar de questões agronômicas e comerciais. Ao total, 115 cooperados participaram da reunião, que teve a correalização da SipcamNichino Brasil.

Para Yokoyama, os desafios no controle da praga são grandes, pois há poucos produtos fitossanitários registrados no mercado para a mosca branca, e própria falta de instrução na identificação da praga, principalmente nos primeiros ciclos biológicos do inseto, entardece o controle eficiente.

“A melhor maneira de se controlar a mosca branca é na fase jovem, porque é neste ciclo que se elimina a linfa. Do contrário, quando se controla o adulto ainda está deixando o ovo e a linfa livre para o crescimento; e neste caso, a recomposição da população será automática em uma semana, mesmo havendo uma eficiência grande do produto”, explicou.

Segundo ele, as principais dificuldades no domínio da mosca branca estão na implantação de um controle integrado regional no sistema de produção, foco no controle de adultos, foco na cultura e não no sistema, baixo uso de produtos específicos no controle de ovos e linfas quebrando o ciclo de vida do inseto, baixa adoção de manejo em restos culturais, falta de alternativas em produtos de controle, seguida do uso de produtos ineficientes e perda de eficiência dos inseticidas, além de “time” de aplicação incorreto e falta de planejamento na aquisição de insumos.

“Pensar em mosca branca é pensar de forma global dentro da região produtora. Enquanto houver cultura verde a mosca branca vai permanecer na lavoura, ela só começa o seu processo de migração na fase de maturação fisiológica da planta, quando percebe a escassez de alimento e migra através da corrente aérea para outra área verde. A mobilidade da mosca branca é muito grande chegando até 30 quilômetros por dia. Por isso, pensar no controle da mosca branca é pensar diferente, de forma global e proativa”, pontuou YoKoyama.

Para o cooperado, Claudicir Justi, de Posse/GO, a iniciativa da Cooperfarms na promoção de encontros técnicos é extremamente louvável para a sustentabilidade do negócio, pois segundo ele, “esse é um momento de troca de experiências e de adquirir novas informações. A Cooperfarms chegou para somar no negócio do pequeno, médio e grande produtor, não só na diminuição dos custos de produção, mas principalmente trazendo para debate o uso de tecnologias com o intuito de nos precaver de novas doenças, como é o caso da mosca branca”, enfatizou.

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Fundada no ano de 2008, a Cooperfarms é o resultado do esforço coletivo de 22 produtores rurais em tornar a atividade agrícola sustentável frente aos desafios do mercado de insumos. Leia mais...

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