A Cooperfarms confirmou nesta sexta-feira (4), que o acordo firmado com a INPASA, que garante incentivo econômico na comercialização de milho e sorgo aos associados, resultou, até o momento, na negociação de mais de 70 mil toneladas de grãos para a safra 2025/26. A operação, que teve início na segunda quinzena de maio, corresponde a aproximadamente 1,2 milhão de sacas, conforme dados do Departamento de Commodities da cooperativa.

A parceria se fortaleceu durante a Bahia Farm Show, quando o presidente do Grupo INPASA, José Odvar Lopes, visitou o estande da cooperativa e reafirmou o compromisso da indústria com os produtores da região Oeste da Bahia.

Segundo o gerente comercial de commodities da Cooperfarms, Luciano Rosa, a condição é concedida apenas às operações formalizadas por meio da cooperativa.

“Esse aproveitamento tributário só existe graças à atuação da cooperativa, que organiza, valida e oferece segurança jurídica à operação. Para o associado, representa uma oportunidade de ampliar a rentabilidade e ter previsibilidade na comercialização,” afirmou Luciano.

O cooperado Kleber Sosnoski, primeiro a garantir o benefício, explica que a comercialização antecipada oferece segurança, ajuda a travar os custos e permite maior planejamento financeiro, além de incluir serviços que facilitam a rotina na fazenda, como faturamento e logística.

“Além de garantir custos mais previsíveis e receita assegurada, essa estratégia amplia o mercado e valoriza as commodities. Também incentiva a diversificação das culturas, evitando a dependência exclusiva da soja”, afirmou o associado, que já antecipou a negociação de 75 mil sacas de milho e 50 mil sacas de sorgo e vê a possibilidade de ampliar o volume, conforme o cenário de preços. 



Para o presidente da Cooperfarms, Marcelino Kuhen, a parceria trata-se de uma estratégia que impulsiona resultados da cooperativa, protege os interesses dos cooperados e fortalece a cadeia produtiva regional.

“A cooperativa atua como ponte entre o produtor e grandes players da agroindústria. Com essa parceria, promovemos eficiência tributária, garantimos segurança nas negociações e contribuímos para o fortalecimento da cadeia do milho e do sorgo,” ressaltou Marcelino.