A Cooperfarms participa, nesta segunda (16) e terça-feira (17), do Encontro Econômico Brasil-Alemanha (EEBA), considerado o principal evento da agenda bilateral entre os dois países. Realizado no Senai Cimatec, em Salvador (BA), o encontro tem como tema central “Novas parcerias para negócios sustentáveis” e reúne representantes de governos, empresas e instituições para debater oportunidades de cooperação em áreas como transição energética, descarbonização, mineração, agronegócio, infraestrutura e economia circular. Além dos painéis temáticos, a programação inclui visitas técnicas ao Cimatec Park e rodadas de negócios.
Representada pelo diretor presidente, Marcelino Kuhnen, e pelo diretor superintendente, André de Oliveira, a Cooperfarms participa com o objetivo de estabelecer conexões com potenciais investidores e parceiros alemães para viabilizar projetos voltados à agroindustrialização.
“Estamos em um momento estratégico de expansão e verticalização das nossas atividades, com projetos como a usina de etanol de milho e frigorífico de aves e suínos. E esse encontro é uma oportunidade de apresentar nossas iniciativas, dialogar com investidores que compartilham da visão de desenvolvimento sustentável e inovação no setor agroindustrial, além de conhecer tecnologias e soluções desenvolvidas na Alemanha que possam ser aplicadas à realidade do agronegócio no Oeste baiano”, destacou Kuhnen.
A agenda foi articulada pelo consultor de negócios Henrique Schulz, brasileiro, natural de Santa Catarina, formado pela Universidade de São Paulo e pela Frankfurt School of Finance. Residente na Alemanha há uma década, Henrique atua como elo entre empresas brasileiras e alemãs, com foco em negócios voltados à Economia Verde, como Combustível Sustentável de Aviação (SAFs), hidrogênio verde e biogás.
Segundo ele, com as grandes transformações geopolíticas dos últimos anos, que abalaram a segurança nas relações da Alemanha com seus principais parceiros comerciais, como Rússia (energia), China (capacidade industrial) e Estados Unidos (comércio exterior), o país busca diversificar suas alianças estratégicas. "O Brasil é uma alternativa viável, segura e alinhada à transição energética global da Alemanha, e que beneficiará ambos os países”, assegurou Schulz.